Era uma vez... uma linda princesa...
E de repente... acordei, e tudo era tão frio, o quarto obscuro e gélido era apenas uma caixa vazia...
O espelho pobre e acinzentado na parede morta reflectia uma estranha gélida, a pele flácida e sem brilho mostra a total ausência de sonhos e expectativas
A estranha causa-me náuseas...
Medo...
Repugnância...
Pena...
Ela olha-me com enormes olhos pálidos, nada diz, apenas olha-me, e aqueles olhos mornos paralisa-me, não consigo mover os pés...
Ela não sorri, não sabe, por segundos parecia esboçar um sorriso, mas logo se foi, era apenas uma sombra...
A estranha continua a olhar-me, na penumbra percebo algo reluzente na face da estranha, uma lágrima... seca, silenciosa... vazia, sinto algo quente na minha face... não pode ser... uma lágrima...
E nos olhamos, choramos, lágrimas secas, e a estranha espera uma abraço, mas meus braços não podem alcança-la...
E... nos largamos no chão, já não posso mais ver a estranha, mas sei que ela está lá, no espelho, não quero vê-la, ela assusta-me, mas não posso evitar, posso ouvir sem gemido misturado ao silêncio...
Então, olho, e lá está a estranha, ainda mais obscura, sombria, fria, vazia, e nos olhamos... cúmplices do crime de existir...
E de repente... acordei, e tudo era tão frio, o quarto obscuro e gélido era apenas uma caixa vazia...
O espelho pobre e acinzentado na parede morta reflectia uma estranha gélida, a pele flácida e sem brilho mostra a total ausência de sonhos e expectativas
A estranha causa-me náuseas...
Medo...
Repugnância...
Pena...
Ela olha-me com enormes olhos pálidos, nada diz, apenas olha-me, e aqueles olhos mornos paralisa-me, não consigo mover os pés...
Ela não sorri, não sabe, por segundos parecia esboçar um sorriso, mas logo se foi, era apenas uma sombra...
A estranha continua a olhar-me, na penumbra percebo algo reluzente na face da estranha, uma lágrima... seca, silenciosa... vazia, sinto algo quente na minha face... não pode ser... uma lágrima...
E nos olhamos, choramos, lágrimas secas, e a estranha espera uma abraço, mas meus braços não podem alcança-la...
E... nos largamos no chão, já não posso mais ver a estranha, mas sei que ela está lá, no espelho, não quero vê-la, ela assusta-me, mas não posso evitar, posso ouvir sem gemido misturado ao silêncio...
Então, olho, e lá está a estranha, ainda mais obscura, sombria, fria, vazia, e nos olhamos... cúmplices do crime de existir...
Nenhum comentário:
Postar um comentário